O engenheiro Giuliano Conte e o cão Weiser, que viajava de Guarulhos (SP) para Aracaju (SE), mas morreu por asfixia no trajeto. — Foto: Arquivo pessoal
Contemplado com uma reparação judicial de R$ 10 mil pela morte do cão Weiser, em 2021, durante um voo da Latam entre Guarulhos (SP) e Aracaju (SE), o engenheiro civil Giuliano Conte luta na Justiça para ampliar o valor indenização.
Weiser era da raça american bully e tinha embarcado num voo da Latam Cargo em 14 de outubro daquele ano em perfeitas condições de saúde, mas chegando morto ao aeroporto da capital sergipana.
O caso é semelhante ao do cachorro Joca, que morreu num voo da Gol na segunda-feira (22), ao ser envia erroneamente pela empresa para Fortaleza (CE), ao invés de Sinop, no Mato Grosso.
Na época, Giuliano Conte e a esposa Nathalia Conte – grávida de três meses – estavam de mudança para Sergipe. Os dois ficaram muito abalados com a perda do cão e processaram a companhia aérea no ano seguinte.
No ano da morte, o animal tinha cerca de quatro anos. O laudo veterinário apontou que o pet morreu por asfixia, após roer parte da caixa de madeira (kennel) em que era transportado no avião.
Indenização de R$ 10 mil
O engenheiro Giuliano Conte, a esposa Nathália e o cão Weiser, que viajava de Guarulhos (SP) para Aracaju (SE), mas morreu por asfixia no trajeto. — Foto: Acervo pessoal
Em outubro de 2023, a juiz Laurence Mattos, da 3ª Vara Cível da capital paulista, condenou a empresa a pagar R$ 10 mil de indenização ao casal, à título de danos morais.
Porém, os tutores do animal consideraram o valor muito baixo para todo o sofrimento imputado à vida deles naquele momento de mudanças e gravidez da esposa.
“Nós não concordamos com essa decisão porque ela não levou em consideração toda a dor que a gente sofreu naquele momento. Não há valor suficiente que repare o que a companhia aérea fez com a nossa família”, afirmou ao g1.