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A Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) confirmou o naufrágio de duas embarcações no litoral do estado, na madrugada da segunda-feira (22). De acordo com o órgão, o acidente aconteceu quando as embarcações eram conduzidas pelo rebocador Surpresa XIII, quando as Moçambique e Ouro Negro I imergiram. Ninguém ficou ferido.
Segundo o órgão, as partes naufragadas dos barcos foram localizadas em três pontos da costa, entre Itacimirim e a Praia do Forte, nas proximidades da foz do rio Subaúma e no interior da Baía-de-Todos-os-Santos, na altura de Mont Serrat. A capitania informou que as partes naufragadas não comprometem a segurança da navegação das demais embarcações.
O rebocador encontra-se fora de operação e aguarda inspeção do Agente da Autoridade Marítima. Um inquérito foi instaurado para apurar as causas e definir as responsabilidades.
Precaução
A Capitania dos Portos da Bahia recomenda precaução aos navegantes por conta dos ventos fortes, da chuva e de possíveis trovoadas em Salvador e região. O comunicado foi divulgado na terça-feira (23).
Segundo a Capitania, um levantamento meteorológico feito pelo Centro de Hidrografia da Marinha prevê pancadas fortes e trovoadas isoladas. Também é esperado, conforme a previsão, rajadas e ondas de até 2.5 metros com visibilidade restrita, além de ventos de até seis nós.
De acordo com a Capitania dos Portos, os alertas estão sendo divulgados por meio de fonia em VHF para os navegantes e através de fax às marinas, iates e empresas de transporte marítimo. A Capitania pode ser contactada pelo telefone (71) 3507-3777, ou nos números 1 do Salvamar Leste, 185 e 08002843878, em caso de emergências.
O mar revolto pode ser observado na orla da capital baiana. Em Paripe, no subúrbio ferroviário, uma rua ficou completamente alagada porque um muro de proteção não conteve a força das ondas.
No bairro da Barra, o pequeno poste de iluminação também não resistiu aos ventos e ficou pendurado sobre a pista. Por volta das 20h10, uma árvore caiu na rua Afonso Celso, na Barra, informou a Polícia Militar.
No bairro Rio Vermelho, o mar próximo à colônia de pescadores está também bem agitado. Os 1.200 barcos de pesca da colônia não têm saído para o mar, conforme orienta a Capitania nesse período.