Caio Júnior tem 48 anos, 11 deles como técnico de futebol profissional. Considerado um treinador da nova geração, Caio não ostentava um título estadual no currículo até assumir o Vitória este ano.

A conquista veio e muito do mérito passa pelo comando do treinador. Caio Júnior conseguiu dar um padrão de jogo ao time rubro-negro. A equipe 
é sempre ofensiva e joga na base da velocidade.

Nos clássicos disputados, um banho de tática pra cima do rival. "Procuro preparar minha equipe com muita cautela, estudo bastante o adversário e me empenho para orientar meus jogadores ao máximo. Um clássico tem 
peso de decisão, pode te colocar no céu ou na rua", comentou o técnico rubro-negro.

É justamente nos clássicos que os números estão a favor do comandante do Vitória. De acordo com  seu site oficial, Caio Júnior participou de 34 clássicos, entre Ba-Vi, Fla-Flu, Palmeiras x Corinthians, Atletiba, Gre-Nal, entre outros. E foram 14 vitórias, 13 empates e sete derrotas. 

A falta de um título estadual era justificada pelo pouco tempo em território nacional. Caio Júnior começou como treinador no Paraná em 2002. Ficou com o vice-campeonato paranaense e livrou o time do rebaixamento no Brasileiro do ano seguinte. 

Depois, peregrinou por equipes menores, como Cianorte-PR, Londrina, time B do Juventude e Gama. O grande salto da carreira aconteceu justamente no time em que começou como treinador.

Salto
Em 2006, levou o Paraná à Libertadores ao terminar o Brasileiro em quinto lugar.  A partir dali, jamais deixou de treinar um time de Série A do Brasileiro. Passou por Palmeiras, Goiás e Flamengo antes de ir para o Japão.

Porém, suas principais conquistas foram no Oriente Médio. Com o Al Gharafa, 
entre 2009 e 2011, ganhou a Liga do Qatar, a Stars Cup e a Copa do Sheik Tamim.  Nova passagem pelo futebol brasileiro no comando de Botafogo e Grêmio em 2011 e 2012.

No ano passado, após uma rápida passagem pelo Bahia, voltou para o Catar e trabalhou no Al Jazira. E mais um título, a Copa do Presidente. Este ano, Caio assumiu o Vitória mirando alto: levar o Leão à Libertadores. Será que consegue?