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Ele e a família já estão adaptados ao clube e à capital baiana. "Estou totalmente adaptado a Salvador. A família também está se sentindo bem. Isso facilita para que tenho bom rendimento em campo".
Quarta (21), às 21h50, ainda na fase nacional da Sul-Americana, o adversário é o Coritiba. O jogo de ida é no Barradão e, depois de três partidas de fora com dores musculares, Escudero deve recompor o meio.
Mesmo afastado do time, o meia mantém o diálogo com o técnico Caio Júnior. "Sempre converso com ele e com os auxiliares. Caio nesse sentido é muito bom, é uma pessoa que a gente pode falar e ele vai ouvir. Ele toma suas decisões, mas ouve os jogadores", elogia.
Homem de confiança do treinador e peça fundamental do esquema tático do Vitória, Escudero já teve oportunidade, inclusive, de dizer como se sente mais à vontade em campo. "Eu falei com Caio que vinha jogando no meio-campo na parte defensiva e queria jogar um pouco mais de meia, caindo pela esquerda. Essa função ofensiva eu gostei, até que tive que sair, machucado. Prefiro jogar mais de meia, ajudando na marcação, mas tendo liberdade para atacar".
Nacional
No Campeonato Brasileiro, a meta é ajudar o Vitória a terminar a competição entre os quatro primeiros colocados. "Torcedor sempre quer títulos. Mas nós sabemos que é um torneio muito difícil, porque os outros times têm orçamento sete ou oito vezes maior que o nosso. Acho que ficar no G-4 já seria muito bom e vamos brigar por isso. Sabendo o que significa o Campeonato Brasileiro e a importância que tem para o clube, ficar no G-4 seria uma meta muito boa".
A Libertadores seria, sem dúvida, o caminho mais simples para estender a permanência do argentino em Salvador. Aos 26 anos, Escudero reafirma a vontade de ficar, mas é na Argentina que ele quer viver quando aposentar as chuteiras. "Gosto muito do Brasil, mas tem a família lá, amigos de toda vida. Então, para a minha família, que já está muito tempo longe, é melhor voltar para a Argentina".
Seleção
Sente saudades da pátria e de representa-la em campo. Para Escudero, o Vitória pode ajuda-lo a reencontrar o caminho da seleção argentina. "Acho que fazendo um bom torneio aqui, um campeonato em que o time vá bem, isso tudo fortalece pra criar possibilidade de chegar", analisa. "Jogador tem esse sonho sempre, ainda mais que joguei na base toda e também na sub-23. Jogador está sempre trabalhando pra isso. Para ir para a seleção, o mais importante é estar bem no clube que está jogando", encerra o argentino.
Argentino em números
3 jogos não tiveram a presença do meia: Corinthians (2x0), Ponte Preta (3x1) e Cruzeiro (5x1). A tendência é que ele volte ao time contra o Coritiba.
26 anos tem o argentino Escudero, com contrato de empréstimo até o final do ano. A intenção é estender o vínculo com o Vitória.
Fala, Escudero!
Duas perguntas para o argentino que coordena o meio do Vitória. Aqui, Escudero fala sobre a campanha do time no Campeonato Brasileiro e a saída de Gabriel para Europa.
Você acha que o Vitória caiu de rendimento no Brasileiro?
Não sei se caímos de rendimento, mas é que o Campeonato Brasileiro é muito longo e difícil. No começo foi tudo uma surpresa e quando jogava com o Vitória ninguém sabia como iria ser, não se previa tanto na parte tática, mas agora acho que os times já estão estudando a gente e já sabem como jogar.
O Vitória perde muito com a saída de Gabriel para Europa?
Eu acho que vai ser muito bom pra ele. O Vitória perde um grande jogador tanto dentro como fora de campo. É um jogador que ajuda muito, mas aqui tem um elenco forte, tem jogadores da base que vão subir, tem contratação. Mas o Gabriel estava jogando bem tanto na zaga como na lateral. Mas o clube tem que vender e acho que vai ser muito bom para todos.