A negociação causou revolta em torcedores que invadiram as redes sociais para protestar. Segundo o dirigente, a repercussão negativa não fará o clube desistir da negociação. "Da nossa parte, ele já está contratado."
Relembre a carreira de Bruno
Bruno era um ídolo no Flamengo antes da prisão (AFP/VEJA)
Quando foi preso, Bruno era titular absoluto do gol do Flamengo e constantemente especulado como um possível goleiro para a seleção brasileira - ele jogou no time carioca de 2006 a 2010. Durante sua carreira, brilhou também no Atlético-MG de 2002 a 2006. Em 2006, ele também passou pelo Corinthians, mas não chegou a entrar em campo.
Na sexta-feira, 24 de fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus para soltar Bruno. Na decisão, o ministro argumentou que ele tem o direito de aguardar em liberdade o julgamento de seu recurso - que está parado há quatro anos no Tribunal de Justiça de Minas Gerais -, já que é réu primário e possui bons antecedentes criminais. "Colocou-se em segundo plano o fato de o paciente ser primário e possuir bons antecedentes. A esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há seis anos e sete meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato", escreveu Marco Aurélio.
Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato, mas aguardava há quatro anos o julgamento de um recurso, que está parado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Segundo o ministro Marco Aurélio, o goleiro tem o direito de aguardar o julgamento do recurso em liberdade, já que é réu primário e possui bons antecedentes criminais. "Colocou-se em segundo plano o fato de o paciente ser primário e possuir bons antecedentes. A esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há seis anos e sete meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato", escreveu.
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14/14Bruno em sua cela: todos os detentos possuem armários para guardar seus objetos pessoais - Foto: Sérgio Dutti
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1/14O ex-goleiro Bruno tem as chaves da própria cela: na cadeia, ele trabalha como vigia - Foto: Sérgio Dutti (Sergio Dutti/VEJA)