No mercado, a variedade oferecida é grande e, na hora de usar o produto, as dúvidas também são muitas. Mas o uso do repelente ainda é a melhor forma de se proteger, individualmente, das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, zika e chikungunya.
Para garantir o uso correto, é preciso estar atento às orientações do rótulo e, principalmente, saber se o produto é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em casos extremos e raros, o uso excessivo do repelente pode causar intoxicação. O dermatologista Murilo Drummond explica como o produto deve ser aplicado:
- A aplicação deve ser feita nas áreas do corpo que ficam expostas, como braços, mãos e pernas. Boca, orelha, nariz, olhos e eventuais feridas precisam de atenção para evitar possíveis irritações e absorção do repelente ao corpo. Há a possibilidade ainda de o produto ser aplicado sobre a roupa, como um perfume, para afastar o mosquito de longe.
No Brasil, há mais de 100 produtos registrados como repelentes para a pele, todos com eficácia comprovada para ação contra mosquito da espécie Aedes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a utilização de repelentes à base de DEET e Icaridina, que têm tempo estimado de duração variável, de acordo com o fabricante.
Segundo Murilo Drummond, as duas bases se diferenciam basicamente pela sua fórmula:
- Apesar de ambas serem recomendadas para o uso, costumo aconselhar o uso de repelentes a base de Icardina para gestantes e crianças pequenas. O tempo de duração do efeito deve ser verificado no rótulo do produto e a aplicação varia de três a quatro vezes ao dia.