O navio Izumo é oficialmente um porta-helicópteros. Ele será integrado à frota americana e ao porta-aviões norte-americano Carl Vinson, que está estacionado na região e cuja missão é proteger os navios dos EUA. Esta é a primeira vez desde a revisão da constituição japonesa que o país pede ao seu exército que apoie as forças americanas.
O Izumo é considerado pela China, com sua plataforma de 248 metros, como um porta-aviões "disfarçado", porque nada o impede de se transformar em uma pista de aterrissagens para caças como o F35, por exemplo. O porta-helicópteros vai escoltar os navios americanos entre a península coreana e Okinawa, que abriga três quartos das bases americanas no Japão.
Japão se engaja ativamente na região
A intervenção do Izumo ao lado das forças armadas americanas na costa norte-coreana marca, pela primeira vez, a mudança da estratégia japonesa na região da Ásia e do Pacífico, que passa a ser ativa. Dois aviões japoneses também já participaram de exercícios com a frota norte-americana e as unidades da marinha sul-coreana.
A tensão cresce na região com os testes nucleares e de mísseis realizados pelo regime de Kim Jong Un - sancionado diversas vezes pelo Conselho de Segurança da ONU. Os norte-coreanos tentam criar uma ogiva capaz de carregar um míssil até o território americano e vem ameaçando com frequência os Estados Unidos. O presidente americano Donald Trump já disse repetidas vezes que nenhuma opção está descartada.