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Com o assistencialismo promovido em seu programa, na reforma de carros ou mesmo negócios, o apresentador diz que não deixará de se envolver na transformação do país.
Com 18 milhões de telespectadores vendo o Caldeirão todos os sábados, Huck vê seu trabalho como uma forma de ser mais atuante na sociedade do que como um líder político.
"Acredito que, de onde estou, posso fazer muito e contribuir muito mais. Por exemplo: mostrando o país de verdade, erguendo pontes entre os diversos mundos contidos nele, apontando caminhos, contribuindo com a construção de um olhar mais crítico, atuando via tecnologia", escreveu o apresentador.
Huck atribui o levante de rumores e indícios sobre sua possível candidatura à presidência a uma declaração que deu à jornalista Eliane Trindade, na coluna Rede Social, da Folha de S. Paulo, em 30 de março deste ano.
Trindade perguntou ao apresentador se o momento de se candidatar havia chegado. Sua resposta foi a seguinte: "Não dá para responder na atual conjuntura. Falando seriamente, nossa geração chegou a um momento em que tem capacidade, saúde, força de trabalho, relevância, influência. Quem entrou na faculdade em 1990 está chegando agora aos espaços de poder. Faço parte desta geração". Essa declaração gerou o título da entrevista, "É hora da minha geração ocupar os espaços de poder, diz Luciano Huck".
Porém, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também envolveu o apresentou na política recentemente. Em entrevista para a Folha de S. Paulo, FHC disse que Huck e João Doria, prefeito de São Paulo, são figuras que não devem ser deixadas de fora nas eleições presidenciais de 2018.
VEJA também publicou uma matéria nesta semana com um dado curioso: Luciano Huck teria oferecido 6 milhões de reais a uma escola de samba para que sua história fosse tema de um samba-enredo. O apresentador nega e diz que seu nome foi usado indevidamente nesse caso.
Como lembra o colunista Mauricio Stycer, a apresentadora Angélica, esposa de Luciano Huck, disse em seu programa na Rede Globo "Estrelas" que não tinha interesse em virar primeira dama e que acreditava que seu marido poderia fazer mais pela sociedade na televisão do que na política - declaração que Huck endossou em seu artigo de esclarecimento publicado hoje.
O apresentador crê ainda que devemos reavaliar a palavra "político", pois todos devemos nos tornar políticos, de certa forma, ao trazer o tema ao centro das discussões, mas deixando rótulos de lado.
"Temos que superar a polarização patrulheira e começar a discutir ideias e projetos. Esquerda ou direita, isso deveria importar menos -precisamos das duas pernas", declarou o apresentador.
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