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Mais de 300 pessoas foram diagnosticadas com glaucoma sem ter a doença, no interior da Bahia, e iniciaram o tratamento com os colírios para o problema oftalmológico que é a terceira maior causa de cegueira no Brasil, sem ter necessidade. Segundo investigação da Operação Lanzarote, da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta terça-feira (27) no estado e no vizinho Sergipe, os falsos diagnósticos foram dados pelo Instituto Oftalmológico da Bahia (IOBA), clínica de Guanambi, no Sudoeste baiano, investigada por cometer fraudes contra o Projeto Glaucoma, do Ministério da Saúde (MS).
Instituído pelo Governo Federal, o projeto cadastra e contrata instituições de saúde no país para o tratamento oftalmológico de pacientes de baixa renda que têm glaucoma, com o atendimento clínico e o fornecimento contínuo de medicação (colírios). O projeto é financiado pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação, do ministério.