Visitas: 1548183
Usuários Online: 1
Os agentes estiveram no bairro de Jardim Apipema e também em um empresarial na avenida Magalhães Neto, em Salvador. Foram 300 respiradores não entregues. Também houve operação em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
A aquisição fora feita em abril, com vinculação a uma empresa fornecedora dos produtos. O Consórcio pagou, aproximadamente, R$ 49 mi e o dinheiro não foi devolvido.
O grupo foi descoberto graças à denúncia do Consórcio Nordeste, que tentou adquirir 300 respiradores para o combate ao Coronavírus com a empresa. O estabelecimento se apresentava como revendedor dos produtos.
De acordo com as investigações, a empresa tentou negociar de forma fraudulenta com vários setores no país, entre eles os Hospitais de Campanha e de Base do Exército, ambos em Brasília.
A operação, coordenada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia, através da Superintendência de Inteligência, conta com a participação da Polícia Civil da Bahia, através da Coordenação de Crimes Econômicos e Contra Administração Pública, da Polícia Civil de SP, do Distrito Federal e do Ministério Público da Bahia. Mais de 150 contas bancárias vinculadas ao grupo foram bloqueadas pela Justiça.
À TV Bahia, Cristiana Prestes, que foi presa em Brasília, uma das fundadoras da empresa que intermediou a compra junto aos chineses, alegou ter cancelado a encomenda, por um intermediário do governo do Estado, após ter percebido que diversos respiradores que chegavam em outros Estados estavam quebrados.