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A Universidade de Oxford, no Reino Unido, informou nesta terça-feira (2) que ao receber a primeira dose da vacina contra covid-19 desenvolvida pela instituição, em parceria com a farmacêutica AstraZenca, o indivíduo terá uma proteção média de 76% até receber a segunda aplicação, 90 dias depois.
Embora ainda precisem ser revisados por pesquisadores independentes, os resultados são animadores, pois sustentam um esquema de vacinação com a segunda dose em um intervalo mais longo do que outras vacinas, permitindo assim imunizar um número maior de pessoas em um primeiro momento.
De acordo com a universidade, entre o 22º e o 90º dias após a primeira aplicação, os voluntários tiveram uma proteção de 76% que se manteve. Com a segunda dose, a eficácia da vacina sobe para 82,4%
A vacina Oxford/AstraZeneca será uma das mais usadas pelo Brasil no programa de imunização contra a covid-19 — será produzida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos (Fiocruz). O Ministério da Saúde adotou o esquema de 12 semanas de intervalo.
Dois milhões de doses já foram distribuídas aos estados e municípios a partir do dia 23 de janeiro. Outros carregamentos devem chegar ao país a partir de 15 de fevereiro.
Outro ponto positivo relatado pelos pesquisadores de Oxford é a possível capacidade da vacina de impedir a transmissão do coronavírus.
Amostras de secreção nasofaríngea coletadas de voluntários no Reino Unido mostraram uma redução de 67% da transmissibilidade.
Nos próximos dias, o grupo prevê divulgar dados sobre o desempenho da vacina em relação às novas variantes do vírus.