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A terceira dose da Covid-19 segue sendo aplicada em idosos por todo o Brasil. Especialistas afirmam que o imunizante ideal para ser utilizado como dose de reforço é o da Pfizer, inicialmente.
Em entrevista à CNN Brasil, a infectologista da Unicamp e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Raquel Stucchi, revelou que isso se deve à tecnologia da vacina de RNA mensageiro.
“Para a dose adicional, o ideal é fazermos uma vacina diferente da primeira dose, porque isso aumenta a resposta do nosso organismo, do nosso sistema de defesa. Estudos mostram que fazer imunizantes de laboratórios diferentes é muito recomendado”, explicou Stucchi.
Segundo a infectologista, estudos comprovam que o imunizante do Butantan não é a melhor alternativa para esse caso. “Temos opções muito melhores que a Coronavac para fazer nos nossos idosos, que estão novamente como um grupo de grande risco de adoecimento.”
Procurada pelo bahia.ba, a Secretaria de Saúde do município de Salvador (SMS) informou que vem cumprindo a orientação do Ministério da Saúde de não utilizar a Coronavac como terceira dose.
A SMS esclareceu ainda que, apesar dos imunizantes da Janssen e da Oxford/AstraZeneca possam ser utilizados, neste momento apenas as vacinas da Pfizer está sendo aplicadas como dose de reforço na capital baiana.