Seja bem vindo ao nosso site Gandu FM Você em 1º Lugar!

No Ar
Notícias Atualizadas
Maranhão garante benefícios a motociclistas que contribuem com trânsito seguro
Homem é preso por esfaquear e matar mulher por dívida do 'jogo do tigrinho', em Campo Grande
Morador registra chuva após 5 meses de seca e se emociona: 'olha a chuva, Senhor'
VÍDEOS: Jornal Liberal 1ª Edição de segunda-feira, 16 de setembro de 2024
WhatsApp (73) 9 9976 -5088
Promoções
GANDU FM
Locutores
NOITE DE SUCESSOS
AGÊNCIA NACIONAL
LUIZ FERNANDO
KÁTIA SKARINY
PAULO SÉRGIO
ADAILTON SOUZA
Enquete

COMO FOI SEU CARNAVAL?

PULEI MUITO

SÓ EM \"LENCOIS\"


Previsão de Tempo
Estatísticas

Visitas: 1528516

Usuários Online: 1

Mundo

É possível sofrer decapitação e ainda sobreviver? Entenda os casos de disjunção craniocervical

Cirurgia de um adolescente palestino, vítima de um atropelamento, ganhou repercussão por ter sido chamado de 'decapitação interna'. Trauma pode ser uma "dissociação" ou "disjunção craniocervical".

Publicada em 14/07/2023 às 19:50h - 47 visualizações g1

Link da Notícia:
Compartilhe
   

É possível sofrer decapitação e ainda sobreviver? Entenda os casos de disjunção craniocervical

Os médicos Ohad Einav e Ziv Asa com Suleiman Hassan, de 12 anos, no Hadassah Medical Center após sua recuperação após uma cirurgia para recolocar a cabeça no pescoço após sofrer uma

Os médicos Ohad Einav e Ziv Asa com Suleiman Hassan, de 12 anos, no Hadassah Medical Center após sua recuperação após uma cirurgia para recolocar a cabeça no pescoço após sofrer uma "dissociação occipitocervical". — Foto: Hadassah Medical Center/Divulgação

Médicos do Centro Médico Hadassah, em Jerusalém, afirmam ter conduzido uma rara cirurgia que salvou a vida de um adolescente palestino de 12 anos, vítima de um atropelamento enquanto andava de bicicleta. O caso ganhou repercussão por ter sido anunciado pelo centro médico como uma "decapitação interna".

Os profissionais não detalharam o trauma, mas a lesão sofrida por Suleiman Hassan pode ter sido de fato uma "dissociação craniocervical ou occipitocervical". No Brasil, o termo técnico mais usado é a "disjunção craniocervical".

 

Vale lembrar que não há chance de sobreviver a uma decapitação de fato, já que o termo é usado para indicar a separação total do crânio da base do corpo e envolve o corte do suprimento de sangue e ligação dos nervos.

 

Entretanto, na "dissociação occipitocervical", os ossos e os ligamentos que unem o crânio à coluna vertebral sofrem uma perda completa do alinhamento normal, uma luxação, mas o crânio não é completamente separado do corpo. No caso craniocervical ocorre uma separação ou desconexão completa entre o crânio e a coluna cervical.

"Geralmente, quando há ruptura da parte neurológica, o paciente fica tetraplégico. (Quando há ruptura da) parte vascular, pode morrer, que é o mais comum: essa lesão é fatal na grande na maior parte das vezes", explica o especialista Francisco Sampaio Jr., neurocirurgião do hospital Sírio-Libanês.

 

"Quando a ruptura é apenas óssea e ligamentar, com manutenção das estruturas vasculares e neurológicas, então ela pode ter tratamento. Inclusive, pode não deixar nenhum tipo de sequela", explica Francisco Sampaio Jr.

 

Na situação de Suleiman Hassan, após ser atropelado de bicicleta, ele foi imediatamente transportado de helicóptero para a unidade de trauma do hospital. A cirurgia, realizada no início de junho, durou várias horas e exigiu o uso de placas e fixações na área atingida.

Apesar da complexidade da cirurgia, Suleiman teve um resultado positivo. De acordo com comunicado do hospital, atualmente, ele não apresenta déficits neurológicos, disfunção sensorial ou motora, e consegue levar uma vida normal, caminhando sem a necessidade de auxílio.

 

Traumas raros, mas não inéditos

 

Um caso de "dissociação craniocervical" foi relatado em artigo de 2021 no "International Journal of Surgery": um paciente de 25 anos que sofreu a dissociação após um acidente de carro. O paciente apresentava perda de consciência, paralisia e dificuldade para respirar.

Ele foi submetido a uma cirurgia para restaurar a estabilidade da coluna cervical e remover um coágulo de sangue do cérebro. O paciente se recuperou completamente da lesão e foi capaz de retornar à sua vida normal.

Veja abaixo as imagens do antes e depois da lesão:

Dissociação craniocervical relatada pelo International Journal of Spine Surgery. — Foto: International Journal of Spine Surgery/Divulgação

Dissociação craniocervical relatada pelo International Journal of Spine Surgery. — Foto: International Journal of Spine Surgery/Divulgação

Entenda em detalhes o que é uma dissociação cervical:

 

  • O que é? A disjunção é uma lesão rara e grave da coluna cervical, que é a parte da coluna que conecta o crânio à parte superior da coluna vertebral. Essa lesão ocorre quando os ossos e os ligamentos que unem o crânio à coluna cervical são rompidos, fazendo com que o crânio se separe da coluna vertebral.
  • O que diferencia uma disjunção de uma decapitação? A dissociação cervical é diferente da decapitação, que é a separação completa do crânio do resto do corpo. Na dissociação, os ossos e os ligamentos que unem o crânio à coluna vertebral são rompidos, mas o crânio não é completamente separado do corpo.
  • Em quais situações esse trauma costuma ocorrer e qual a incidência conhecida? A dissociação ou disjunção pode ocorrer em acidentes de trânsito, quedas de grandes alturas e atividades esportivas de contato.
  • Qual o tipo de intervenção cirúrgica é utilizado para tentar salvar o paciente? O tratamento da dissociação é cirúrgico. O objetivo é restaurar a estabilidade da coluna cervical e impedir que o crânio se separe ainda mais da coluna vertebral. A cirurgia pode envolver a fixação dos ossos da coluna cervical com pinos, parafusos ou placas de metal.

 

O prognóstico é variável. Alguns pacientes podem se recuperar completamente da lesão, enquanto outros podem ter sequelas permanentes, como paralisia, perda de sensibilidade ou dificuldade para respirar. O prognóstico depende da gravidade da lesão, da idade do paciente e do tempo que ele demorou para receber atendimento médico.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário


Insira os caracteres no campo abaixo:








Parceiros
Blog do  Bozó Sul Bahia 1 - Notícias do Sul da BahiaGANDU LIVREGANDUZÃO

Copyright (c) 2024 - Gandu FM - Todos os direitos reservados
Converse conosco pelo Whatsapp!
site, tv, videos, video, radio online, radio, radio ao vivo, radio matutos, internet radio, webradio, online radio, ao vivo, musica, shows, top 10, music, entretenimento, lazer, áudio, rádio, música, promocoes, canais, noticias, Streaming, Enquetes, Noticias,mp3,Blog, Eventos, Propaganda, Anuncie, Computador, Diversão e Arte, Internet, Jogos, Rádios e TVs, Tempo e Trânsito, Últimas Notícias, informação, notícia, cultura, entretenimento, lazer, opinião, análise, jogos, Bandas, Banda, Novos Talentos, televisão, arte, som, áudio, rádio, Música, música, Rádio E TV, Propaganda, Entretenimento, Webradio, CD